terça-feira, 11 de janeiro de 2011

esta e a nossa historia de ciganos

Micael Csrdoso (Texto) Ruben Belita (Fotos) **

Bragança, 29 Mai (Lusa) - Uma máquina de lavar roupa a trabalhar na rua num local onde falta tudo, inclusive electricidade, é a aliada de Eduarda Clarice na tentativa de manter arrumada a barraca onde vive com a numerosa família num acampamento cigano de Bragança.

A missão é quase impossível perante a falta de condições, mas ainda assim Clarice aceitou o repto de partilhar a sua experiência.

Esta mãe cigana com nove filhos, um neto e um marido para tratar é uma das oradoras das III Jornadas da Pastoral dos Ciganos que decorrem sexta e sábado, em Bragança, sob o lema "Incluir para a Coesão Nacional".

"A gente viver na barraca, por bem que limpe, nunca há aquela higiene tão perfeita como é numa casa", contou à Lusa.

Dentro da barraca, as filhas insistem com a vassoura no chão "natural" sobre o qual ergueram há 19 anos a casa de lata e madeira envolta em sucata.

Parte da família dorme em duas divisões. Outros, nos "carroços" (viaturas), como lhes chama Clarice. As giestas que circundam o acampamento, na antiga lixeira de Bragança, são os improvisados quartos de banho.

"A água temos a do presidente", disse, referindo-se à dádiva da Câmara Municipal, que minimizou com areão a poeira e o lodo do terreno que alberga várias barracas onde vivem quase meia centena de pessoas.

A criatividade ilumina esta família e alimenta a máquina de lavar em frente à barraca e a televisão que se vislumbra pela porta escancarada.

"Isso a luz é da nossa curiosidade" é a explicação para o mistério da electricidade que não passa pelos contadores da EDP.

As barracas são uma realidade exclusiva dos ciganos no Nordeste Transmontano.

De acordo com a Pastoral dos Ciganos, um organismo da Diocese de Bragança-Miranda, metade das cerca de 450 pessoas de etnia cigana que contabilizou na região, vive nestas condições.

A Câmara de Bragança tem em curso um projecto para realojar 26 famílias do concelho onde reside uma parte significativa desta comunidade.

O autarca local, Jorge Nunes, falará do projecto na abertura das jornadas, sexta-feira, mas não pretende avançar grandes pormenores.

À Lusa disse apenas que será "algo adequado à realidade cultural destas pessoas".

O propósito das autoridades é evitar que outras barracas surjam na expectativa de novos realojamentos.

O cigano transmontano tem características particulares, segundo Fátima Castanheira, da Pastoral, bem diferentes do chamado "cigano gitano" que vende nas feiras.

"O que faziam antigamente era vender burros, compor latos, fazer cestas, actividades que deixaram de ter visibilidade e de ser rentáveis economicamente", contou.

Com a extinção destas actividades perderam-se traços culturais dos ciganos, que "deixaram de ter utilidade", segundo aquela responsável.

"As pessoas nas aldeias estavam sempre à espera que viesse o cigano para fazer a cesta, compor a albarda, arranjar o tacho ou a panela que se rompeu", disse.

Hoje não são tão bem vistos e têm associada a imagem de que vivem à custa de apoios estatais.

De acordo com Fátima Castanheira, "a imagem é real, já que nos últimos 20 anos tornaram-se dependentes da Segurança Social".

"Porque não soubemos ajudá-los a dar o salto para a evolução", afirmou, considerando que "nesta região haverá espaço para eles, mesmo profissionalmente", afirma.

FIM

terça-feira, 9 de novembro de 2010

eu sou o melhor poetista do mundo

O que é preciso é dar imagem para fora, DIZEM OS POLÍTICOS! De facto, é coisa que nós Portugueses, nos assenta como uma luva, dar sempre boa imagem para fora. Afinal, não é já a imagem de marca que nos caracteriza?

A saber: Dão imagem para fora nos cenários que vestem, atropelando a economia familiar parecendo manequins, eles e elas; Nos popós que compram, atropelando a economia familiar, querendo parecer, eles e elas, estrelas de Wollywood com seus telelés em punho, falando do enredo do próximo filme; atropelando a economia familiar, também, com presença constante em restaurantes; atropelando a economia familiar, ainda, marcando presença, quase em todos os destinos de férias, de alto gabarito! Enfim, atropelando a economia familiar, "POR SOFREREM DO VÍCIO DA VONTADE DE GASTAR", termo moderno para aquilo a que eu chamo, NÉSCIOS INCONSCIENTES! Por isso, se o Português, quase que à nascença, trás já essa marca de água, logo, como poderão os nossos políticos, que são Portugueses, não enfermarem do mesmo defeito, DAR IMAGEM PARA FORA!

È tempo, creio eu, de se olhar bem para dentro, e, dar imagem cá dentro. Portugal direitinho? Sim, quando os Políticos, perderem a mania, de dar imagem só para fora, e que, os Portugueses percam a mania, de dar imagem cá dentro.

Quem será pobre, remediado, e/ou rico? Quase não se destingem, QUE GRANDE CONFUSÃO! Que o pobre vire remediado. Que o remediado chegue a rico. È a utopia de toda a sociedade e, uma vez concretizada, que o que chega a rico, tenha essa memória, de quando o não era. Por sua vez, o pobre que vire remediado, não perca também essa memória. E, uns e outros, pobres que viraram ricos, e, pobres que chegaram a remediados, não se esqueçam dos verdadeiros pobres. Dessa forma, e olhando bem cá para dentro, talvez consigamos a sociedade que procuramos!!!

PS: Para ver como se comportam os pobres, bastará ver, o que irá acontecer, com a cimeira da Nato em Lisboa. POBRE, A COMPORTAR-SE COMO "RICO!!!

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Esta noite
Contigo sonhei
Há tanto tempo que não o fazia
Que nem sei
Senti como se de novo
Me invadisses os sentidos
Arremessando-me
De encontro à loucura
Que sempre contigo senti
Nunca antes conhecida
Jamais repetida

Antes de ti
Depois de ti

Foste luz, cor,
Foste carne, suor,
Senti-te a boca
Doce como mel
Num beijo molhado
Mistura de línguas
Boca que deslizou pelo corpo
Despiu roupa, mordeu pele,
Arrastou-me consigo
Despindo-me de todo o presente
De tudo em que me transformei depois de ti
Depois de ti
A minha vida a isso se resume

Antes de ti
Depois de ti

A ladaínha repete-se
Intermitentemente nos meus ouvidos
Habituados ao teu sussurrar
E, depois de ti
O mundo adquiriu um tom cinzento
Sem sol, sem os coloridos da alegria
Que importa o que veio depois de ti
Se foste sempre tu quem me invadiu os sentidos?
Se foi por ti que sempre esperei?

Antes de ti
Depois de ti

E agora sonhei
Sonhei que estavas aqui
Porque te vi
Porque te senti
Porque mais uma vez
O meu olhar cruzou o teu
Depois dos anos passados
O coração não mudou
Pulou, gritou, cantou, dançou,
Como se quisesse saltar do peito
E finalmente juntar-se ao teu 

Sei o que sentiste
Sinto-o
E tu? Sentes?
O teu olhar
O silêncio no teu sorriso
O abraço quente e apertado
Agora sei que voltaste
Tu
Só para mim
Deixei de ouvir a ladaínha
Antes de ti
Depois de ti
Ouço apenas um sussurro:
Contigo aqui.
Voltei, finalmente!
Confesso que estava farta de estar na horizontal e, nem sequer pelo melhor motivo!
Para quem não sabe o motivo da ausência (demasiado prolongada!! - ai que saudades disto!), não julgue que vou entrar em grandes pormenores - Não!
Foi simples: na noite de dia 9 para 10, antes de ir para casa resolvi parar para ir ao Multibanco. Para contrariar o habitual, estacionei o carro do lado oposto à caixa e ao atravessar a estada atropelei um veículo! Hum... acho que não foi isto!... (não, não fiquei com amnésia)
Recapitulando: ía com a cabeça nem sei onde, tão distraída que nem me apercebi de que vinha um carro. Quando o vi era tarde demais e quando acordei já estava no hospital, umas quantas horas depois.
Permaneci internada por quase 48 horas, depois repousei em casa e cá estou! Ponto final! Eheh!!
Já não me lembrava o que era levantar às 7h 30m da manhã para vir trabalhar!
Essa foi a parte boa - as mini férias. ;)
Obrigada aos que cá continuaram a vir em busca de algo novo.
Obrigada aos que, sabendo do que se passava, estiveram sempre presentes, não aqui, mas de outras formas.
Na altura o meu adorado amigo Hugo veio avisar de que algo se passava, não tendo entrado em pormenores porque eu pedi para não o fazer.
Agora, estou prontinha para recomeçar os textos (os dedos fervilham) e, principalmente as minhas visitas aos blogs amigos.
Mas, infelizmente, tenho trabalho acumulado e só o poderei fazer ao final do dia.
Até lá, beijos a todos.



TERÇA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2004
Recordar Milfontes
“Foi em 1978, no Verão, que te conheci. Nesse ano, num dos poemas de «doze moradas de silêncio» citei Rilke: «Uma só coisa é necessária: a solidão, a grande solidão interior. Caminhar em si próprio e, durante horas, não encontrar ninguém – é a isto que é preciso chegar.(…)”
Numa noite de Verão
O teu olhar
Cruzou o meu
Senti a paixão
Invadiu-me os sentidos
Perdi-me no negro profundo
Senti que me roubavas
Mais que um beijo
Foi junto ao mar
Que te amei
Foi na margem do rio
Que de ti me despedi

“- Je t'aime je t'aime
- Oh oui je t'aime!
- Moi non plus.
- Oh mon amour...“

“(…)Hoje, sem ti, já não consigo pressentir a sombra magnífica da noite sobre o rio. Nada se acende em mim ao escrever-te esta carta.(…)”Vagueio pela noite
Encosto a cabeça na nossa rocha
Ainda morna pelo sol
Enterro a mão na areia
Em busca de um tesouro enterrado
O meu
O teu
O nosso tesouro
Apenas grãos deslizam pelos dedos
A mão fica vazia
Como eu

“(...)Só a foz do rio parece guardar a memória duma fotografia há muito rasgada. O vento, esse, persegue a melancolia dos passos pelas dunas.(…)”
Corro perdida pelas dunas
Lembras quando nos escondíamos?
Como tu rias quando nos procuravam
E nós enrolados nas areias
Embalados pelo vento da paixão
Sussurrávamos palavras
Que hoje recordo
Aquela música
A que chamávamos nossa
Soa ainda nos meus ouvidos
Melodia que se desprende
Das ondas do mar

“- Je t'aime je t'aime
- Oh oui je t'aime!
- Moi non plus.
- Oh mon amour...“

“(…)Sento-me onde, dantes, me sentava contigo, perto do farol.(…)”
Muro branco que rodeia o farol
Tantas histórias encerras
Escadas de madeira
Degraus de pedra
Desço
Sobes
Deitamo-nos
Fecho os olhos
Sorris
Um carro que passa
Faróis que iluminam
Dois seres que dele
Se tentam esconder

“Je vais je vais et je viens
Entre tes reins
Je vais et je viens
Entre tes reins
Et je me retiens" 
</strong>
“(…)Adormeço ou começo a subir o rio para fugir à imensa noite do mar.(…) Vou prosseguir viagem assim que o dia despontar e o som do teu nome, gota a gota, se insinue junto ao coração.”
Terra que nos uniu
Vila que nos separou
O mar viu nascer o nosso amor
O rio lançou correntes sobre a despedida
Seguimos diferentes viagens
Regresso sempre a Milfontes
Para te amar mil vezes
E me despedir outras mil


A letra da música é bastante conhecida, cantada por Serge Gainsbourgh - "Je t'aime moi non plus".

As frases citadas são de Al Berto, do seu livro "O Anjo Mudo", texto "Carta de Milfontes".
O resto é meu, claro.
Obrigada,
 amigo Ice, por este presente enviado no meu aniversário, o qual estou a adorar ler e que acabou por me trazer belas recordações.





DOMINGO, 6 DE JUNHO DE 2004
Corpo Humano


Poema em Branco.
J. Norinaldo.

A vida nada mais é do que um formulário em branco,
Que se recebe ao nascer para seu preenchimento,
Como um poema onde todos podem colocar um verso,
Na textura dos cristais na amplidão do universo,
Da mesma argila vêm todos com preparo diferente,
Mas quem declama o poema é o criador do processo.

Existe beleza em tudo, mas nem todos podem ver,
Na leitura do enredo sempre haverá tradutor,
No teorema insolúvel de que fala o velho sábio,
Na lenda dos pergaminhos do Templo de Salomão,
Da caverna de Platão a alquimia do amor...
Do criador do poema a capa do alfarrábio.

Na mesura reverente a qual o homem se entrega,
A filosofia que prega a ignorância de um asno,
Na altura da montanha no despencar da cascata,
Na luz de prata da lua que move a sombra da mata,
No limiar da paixão na convulsão do orgasmo,
No elo que se perdeu em algum livro primata.

Depois do poema pronto está na hora de partir,
Muitos vão sem conseguir completar uma estrofe,
Alguns apenas escrevem por conhecer a escrita,
E a colcha de retalhos vai se tornando bonita,
Costurando sedas raras a tecidos sem valor...
E às vezes o próprio amor, um simples trapo de chita.
Noiva cadáver poema 1024x768 Papel de Parede Wallpaper

O que é preciso é dar imagem para fora, DIZEM OS POLÍTICOS! De facto, é coisa que nós Portugueses, nos assenta como uma luva, dar sempre boa imagem para fora. Afinal, não é já a imagem de marca que nos caracteriza?

A saber: Dão imagem para fora nos cenários que vestem, atropelando a economia familiar parecendo manequins, eles e elas; Nos popós que compram, atropelando a economia familiar, querendo parecer, eles e elas, estrelas de Wollywood com seus telelés em punho, falando do enredo do próximo filme; atropelando a economia familiar, também, com presença constante em restaurantes; atropelando a economia familiar, ainda, marcando presença, quase em todos os destinos de férias, de alto gabarito! Enfim, atropelando a economia familiar, "POR SOFREREM DO VÍCIO DA VONTADE DE GASTAR", termo moderno para aquilo a que eu chamo, NÉSCIOS INCONSCIENTES! Por isso, se o Português, quase que à nascença, trás já essa marca de água, logo, como poderão os nossos políticos, que são Portugueses, não enfermarem do mesmo defeito, DAR IMAGEM PARA FORA!

È tempo, creio eu, de se olhar bem para dentro, e, dar imagem cá dentro. Portugal direitinho? Sim, quando os Políticos, perderem a mania, de dar imagem só para fora, e que, os Portugueses percam a mania, de dar imagem cá dentro.

Quem será pobre, remediado, e/ou rico? Quase não se destingem, QUE GRANDE CONFUSÃO! Que o pobre vire remediado. Que o remediado chegue a rico. È a utopia de toda a sociedade e, uma vez concretizada, que o que chega a rico, tenha essa memória, de quando o não era. Por sua vez, o pobre que vire remediado, não perca também essa memória. E, uns e outros, pobres que viraram ricos, e, pobres que chegaram a remediados, não se esqueçam dos verdadeiros pobres. Dessa forma, e olhando bem cá para dentro, talvez consigamos a sociedade que procuramos!!!

PS: Para ver como se comportam os pobres, bastará ver, o que irá acontecer, com a cimeira da Nato em Lisboa. POBRE, A COMPORTAR-SE COMO "RICO!!!

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eu sou Giro como uma porta

O que é preciso é dar imagem para fora, DIZEM OS POLÍTICOS! De facto, é coisa que nós Portugueses, nos assenta como uma luva, dar sempre boa imagem para fora. Afinal, não é já a imagem de marca que nos caracteriza?

A saber: Dão imagem para fora nos cenários que vestem, atropelando a economia familiar parecendo manequins, eles e elas; Nos popós que compram, atropelando a economia familiar, querendo parecer, eles e elas, estrelas de Wollywood com seus telelés em punho, falando do enredo do próximo filme; atropelando a economia familiar, também, com presença constante em restaurantes; atropelando a economia familiar, ainda, marcando presença, quase em todos os destinos de férias, de alto gabarito! Enfim, atropelando a economia familiar, "POR SOFREREM DO VÍCIO DA VONTADE DE GASTAR", termo moderno para aquilo a que eu chamo, NÉSCIOS INCONSCIENTES! Por isso, se o Português, quase que à nascença, trás já essa marca de água, logo, como poderão os nossos políticos, que são Portugueses, não enfermarem do mesmo defeito, DAR IMAGEM PARA FORA!

È tempo, creio eu, de se olhar bem para dentro, e, dar imagem cá dentro. Portugal direitinho? Sim, quando os Políticos, perderem a mania, de dar imagem só para fora, e que, os Portugueses percam a mania, de dar imagem cá dentro.

Quem será pobre, remediado, e/ou rico? Quase não se destingem, QUE GRANDE CONFUSÃO! Que o pobre vire remediado. Que o remediado chegue a rico. È a utopia de toda a sociedade e, uma vez concretizada, que o que chega a rico, tenha essa memória, de quando o não era. Por sua vez, o pobre que vire remediado, não perca também essa memória. E, uns e outros, pobres que viraram ricos, e, pobres que chegaram a remediados, não se esqueçam dos verdadeiros pobres. Dessa forma, e olhando bem cá para dentro, talvez consigamos a sociedade que procuramos!!!

PS: Para ver como se comportam os pobres, bastará ver, o que irá acontecer, com a cimeira da Nato em Lisboa. POBRE, A COMPORTAR-SE COMO "RICO!!!

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Eu sou o melhor do mundo

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